EB 2/3 de Paranhos

Este 2º Periodo

O 2º período foi recheado de acontecimentos. Um deles foi catastrófico, outros foram muito divertidos e com todos eles aprendemos coisas para a vida.

Houve uma tempestade em Fevereiro que arrasou a escola: derrubou árvores, espalhou ramos por tudo o que é sitio, levantou o telhado do Pavilhão Gimnodesportivo, partiu vidros… Enfim, uma partida do vento que custou muito dinheiro à escola e tempo de aulas. Depois de um fim de tarde e de uma noite muito agitada, de manhã, quando chegámos à escola, eu e os meus amigos nem queríamos acreditar no que tinha acontecido.

No entanto, não houve só desgraças. Fizeram-se concursos de SuperTmatik de Inglês, Matemática e Ciências Naturais. Um aluno da escola até venceu o concurso nacional de Inglês online! Os torneios foram muito renhidos, mas só um aluno de cada classe ganhou. Eu participei no campeonato de Matemática e de Inglês e, embora tenha perdido logo no primeiro jogo, adorei.

Também não nos podemos esquecer de um concurso chamado DrawParty. Os concorrentes tinham de povoar um desenho da escola com figuras disponibilizadas pela organização, inserindo-as no Paint do Windows. Foi muito engraçado. Os concorrentes tinham um cartão de identificação para pendurar ao pescoço. No fim deram-nos um diploma com o nosso nome e o nome do grupo. Para uma primeira edição, foi excelente!

Houve muitos outros concursos, entre eles o Canguru Matemático que se realiza todos os anos. Constava de um teste de escolha múltipla. No dia 17 de Março, todos os alunos de todas as escolas que se inscreveram responderam, ao mesmo tempo, ao teste. Colegas meus disseram que, quando saíram da sala, doía-lhes a cabeça de tanto pensar.

O 2º período está a chegar ao fim… e o Sr. Coelhinho da Páscoa?...

… Eu cá gostava que começassem a chover ovos de chocolate do céu, hihihihi!

André Campanhã, 5ºH

 Somos Todos Poetas

 

Porque não queres os versos que te nascem

Como rebentos pelo corpo acima?

Porque não queres a inesperada rima 

Dos sentimentos?

Olha que a vida tem desses momentos

Que se articulam numa cadência

Tão imprevista,

Que é uma conquista 

Da consciência

Não ser um túnel da negação…

Brotam as folhas que são precisas

E outras folhas que o não são.

Miguel Torga

Agora que já sou maior que ela, todos os dias é uma complicação. Eu sou um

adolescente muito traquina, mas lá no fundo gosto muito, gosto imenso da flor.

Convivo com ela numa relação especial, que poucos têm oportunidade de 

conhecer.

É um bom passatempo ouvir as suas histórias, pois tem mais experiência de vida que eu.

Apesar de crescido, continuo a ser o seu pequeno rebento.

Esta flor, chamada Rosa, é a minha mãe!

Bernardo Amorim, 9.º B


 

 

 

 Ser Poeta

 

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior

Do que os homens! Morder como quem beija!

É ser mendigo e dar como quem seja

Rei do Reino de Aquém e de Além Dor! 

É ter de mil desejos o esplendor 

E não saber sequer que se deseja!

É ter cá dentro um astro que flameja,

É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de infinito!

Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim…

É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente…

É seres alma, e sangue, e vida em mim

E dizê-lo cantando a toda a gente!

Florbela Espanca


 

Uma flor chamada Rosa

Antes de eu nascer, antes mesmo de saber que iria existir, uma flor chamada Rosa já cá vivia, neste mundo, neste planeta azul.

Depois de nascer, dei imenso trabalho a essa flor, pois não conhecia nada sobre o mundo que me esperava. Mas ela, a flor, consciente, sabia o que era melhor para mim.

Fui crescendo com a flor, que me regava de conhecimentos, que me mudava a terra para melhor me ambientar e que tinha sempre várias carícias para me dar.

Essa flor tão bonita era grande, tão grande que nunca pensei andar sem ser debaixo das suas folhas.

Agora que já sou maior que ela, todos os dias é uma complicação. Eu sou um adolescente muito traquina, mas lá no fundo gosto muito, gosto imenso da flor.

Convivo com ela numa relação especial, que poucos têm oportunidade de conhecer.

É um bom passatempo ouvir as suas histórias, pois tem mais experiência de vida que eu.

Apesar de crescido, continuo a ser o seu pequeno rebento.

Esta flor, chamada Rosa, é a minha mãe!

Bernardo Amorim, 9.º B

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by André Campanhã 5ºH N 3