Contos e Magia no nosso Agrupamento
No dia 16 de Maio recebemos a visita do Dr. Amílcar Martins, que é contador de Histórias.
Juntamente com outras turmas da escola, fomos para a biblioteca. Depois de já estarmos sentados, ouvimos um som musical vindo do corredor, que se
dirigia para nós. Era o contador de histórias, Amílcar Martins, a cantar ópera italiana. A música era da autoria de Mozart, disse-nos ele, e era
assim: «No pioderrai, farfalone
amoroso, girando, dele bele e riposo...» (Nós não sabemos se é assim que se escreve, mas foi assim que entendemos!).
Depois de ensaiarmos algum tempo, o Dr. Amílcar disse-nos que a primeira ópera cantada foi interpretada pelos chineses e também nos disse que tinha vivido na China.
Em seguida, fizemos algum aquecimento de voz, que ele disse ser muito importante para contar histórias, e depois contou-nos duas: a «História do Quebra-Nozes» e «A Estrela Cadente» do livro HISTÓRIAS DA AJUDARIS.
Enquanto contava as histórias, ele colocou na cabeça de alguns meninos um chapéu mágico que uns índios do
Brasil lhe ofereceram . Entretanto, os que estavam sentados atiravam pó mágico para ajudar os meninos do chapéu a terem mais imaginação e criatividade.
Nós, alunos do 4.º ano, apreciámos muito esta forma de contar histórias e gostámos do que vimos e do que sentimos durante aqueles momentos.
Gostávamos imenso de repetir a experiência vivida, porque ela foi muito rica para todos nós.
Agradecemos muito às pessoas que estiveram presentes e que nos deram esta oportunidade.
Alunos do 4.º Ano, Turma A
E.B 1 – Costa Cabral
O OLHAR DE UMA MÃE
Esta actividade [Oficina "Corpo, Voz e Animação da Leitura”, que decorreu no dia 16 de Maio no Auditório da Escola E.B. 2/3 de Paranhos] em que tivemos oportunidade de participar foi, sem dúvida, muito original e gratificante.
Penso que poderá dar mil ideias para juntar a leitura, a música, o teatro, a imaginação, a criatividade e as sensações numa única experiência.
O Sr. Dr. Amilcar é um Homem das Artes e da Comunicação, que, começando a falar normalmente, nos cativou ao ponto de, sem darmos por isso, estarmos no meio de histórias, como que "infiltrados" nas vivências de outra pessoa. Sentimos imagens, cores, cheiros, mas, acima de tudo, sentimos que podemos fazer parte, que ninguém na arte de comunicar nos quer fazer mal. E aquela sensação de desconforto de poder ser escolhida para continuar uma história, facilmente se desvanece pela forma acolhedora como se consegue manipular de maneira positiva uma conversa ou uma ideia. Achei fantástica a facilidade com que improvisava, o que demonstra grande habilidade e prática, que são boas aliadas do talento.
Vim para casa arrependida de não ter saído da cadeira. Bem ou mal que me tivesse saído nestas andanças, teria feito parte da história, envolvendo-me mais.
Gostei muito de ouvir e ver as crianças a tocar. Parabéns à Beatriz e ao Pedro e à dançarina!
Como Encarregada de Educação fiquei com vontade de fazer uma tarde de férias ligada a esta actividade.
Estou convicta de que esta experiência, repetida e repetida, alargaria os horizontes de adultos e das nossas crianças na aprendizagem. Na forma de improvisar, falar em público, usar a imaginação, explorar o vocabulário, a expressão física/dramática e a arte do teatro. E, juntando a música, educa-se a forma de ajustar o som ao movimento, alegria, tristeza, energia,…
A linguagem verbal e a postura física são um indicador de educação e penso que é uma área em que os nossos jovens precisam de trabalhar.
Adorei sentir-me bem recebida, mas isso já não é novidade para mim nessa escola.
Muitos parabéns a todos os participantes, em especial a quem escolheu este ilustre orador.
Obrigada,
Isabel Bonito
Dia nacional da energia
No dia vinte e sete de Maio de 2011, na Biblioteca da nossa Escola, comemorou-se o Dia Nacional da Energia.
Nesta actividade participaram todas as turmas do oitavo e nono anos. Os alunos puderam participar numa Mostra Interactiva ”Ciência e Tecnologia”, da responsabilidade do Instituto Superior de Engenharia do Porto, que proporcionou o contacto directo com materiais e métodos experimentais utilizados no ensino superior. Fez parte da iniciativa a exposição de trabalhos realizados pelos alunos sobre esta temática que foram muito apreciados por todos os participantes.
A avaliar pelo interesse, pelo entusiasmo, pela experimentação, pela participação activa dos alunos, pode concluir-se que os objectivos foram completamente atingidos.
A professora Paula Guimarães
Oficina "Amigos da Horta"
A horta pedagógica foi o local privilegiado onde pudemos observar todos os ciclos das culturas realizadas e colaborar nas mais variadas actividades da agricultura biológica.
No 2º período efectuámos uma visita de estudo à Lipor e, além de nos interessar muito o tratamento dos lixos urbanos, foi extremamente gratificante contactar com o projecto "Horta da Formiga" e técnicas básicas de compostagem doméstica.
Tínhamos já construído o nosso próprio compostor e trouxemos dicas importantes para acelerar a compostagem de folhas, ervas daninhas vindas da limpeza do recinto escolar. O composto obtido serviu não só para o nosso jardim de plantas aromáticas e medicinais como também para o cultivo de algumas flores que embelezaram o pátio do pavilhão C.
Em colaboração com os nossos professores António Alves e Rosa Maria Marques, levámos a Arte à horta, construindo uma grande "aranha"(bichinho da horta), com fibras naturais. Ficou linda!
Este ano lectivo fomos muitos os amigos da horta. Tivemos que nos organizar muito bem e não faltaram actividades muito criativas e animadas que nos entusiasmaram a continuarmos a ser amigos do ambiente.
Trabalho colaborativo dos alunos da oficina "Amigos da Horta".
Outra versão de os bons vi sempre passar - Luis Vaz de Camões
O mundo concertado
Os maus vi sempre encher
Os bolsos até mais não caber
E, para mais me espantar,
Os bons vi sempre pagar
Para os maus recompensar.
Isto tem de mudar,
Temos de lhes falar!
Deixá-los a esmiuçar,
Para o mundo se uniformizar.
Só assim tudo ficará completo,
Um mundo concentrado e de justiça repleto...
Rafael da Costa Pereira, 9ºA
Opinião sobre a experiência da leitura e troca de livros no 5ºB
No dia 17 Janeiro de 2011, os alunos o 5ºB, na aula de Área de Projecto, foram a uma actividade na biblioteca da escola, onde a professora Assunção, depois da sua apresentação, ofereceu um livro, a cada aluno, do Plano Nacional de Leitura. Como esta actividade se desenrolou em Área de Projecto decidimos ler o nosso livro, apresentá-lo aos colegas e fazer uma troca de livros, mensalmente. Deixamos aqui algumas opiniões deste projecto:
- Esta actividade tem sido muito enriquecedora, porque tenho lido livros que não conhecia, tenho gostado bastante e entusiasmo-me a lê-los até ao fim. Já tinha recebido livros de aventuras mas nunca tive um da “Judy Moody”. Na biblioteca da escola foi-me oferecido um livro da Megan Mcdonald - “Judy Moody fica famosa”, quando comecei a ler achei-o muito divertido e li-o todo de uma só vez.
- Quando houve a troca de livros, pedi para voltar a ter um da mesma autora e da mesma colecção, “Judy Moody adivinha o futuro”. Gostaria de ler os outros onde entra a mesma personagem, no entanto acho que devo variar para ter a oportunidade de conhecer outros autores e outras formas de escrita.
- Apesar de não gostar de ler, achei uma experiência interessante porque me permitiu conhecer outro tipo de escrita
- Agora estou ansiosa por ler mais livros e conhecer outras histórias
- É uma nova aventura
- Foi divertido principalmente porque permitiu descobrir mais informação sobre temáticas que gostamos
- Adorei ler e trocar de livros porque podemos ler prosa e poesia, percebendo melhor a forma de funcionamento de cada uma destas formas de comunicação
- Interessante, nunca na minha vida tinha lido um livro até ao fim porque só de pensar no que me faltava para o acabar, encosto-o ao lado dos meus outros livros. Como agora fui obrigado a ler o livro até ao fim, empenhei-me na leitura e estou a adorar ler e trocar de livros com os meus colegas.
- Lembro-me de quando estive no 1º ciclo.
- Foi uma experiência boa a troca de livros para não guardarmos os livros só para nós e deixarmos os outros viver as experiências que nós vivemos quando o lemos. Também gostei da emoção de ler e ler livros dos quais não tinha ouvido falar. Gostei muito do livro que li e foi a 1ª vez que gostei tanto de ler um livro até ao fim. Também já senti essa emoção no 1º ciclo porque também já fazíamos troca de livros.
- Com esta experiência comecei a ler mais.
- Acho que partilhar os livros é uma forma de aprender e desenvolver a concentração
- Achei interessante porque nunca tinha trocado de livros com os meus amigos. - Já tinha lido muitos livros e assim vou ler mais.
- Foi espectacular apresentar o livro que li aos meus colegas
- Estes livros despertaram em mim o interesse e li livros dos quais nunca tinha ouvido falar. Gostei muito da troca de livros
- Estou ansiosa por ler novos livros e entrar numa nova aventura.
As professoras de AP Raquel Eira e Susana Mendes
Exposição - Retrato
A exposição de retratos que a seguir se apresenta, e que também tem estado patente na biblioteca, é o resultado de um exercício de observação realizado nas aulas de Educação Visual e Tecnológica pelos alunos do 5ºB, 5ºE e 5ºH.
Com papel e lápis, usando o segredo do rectângulo de ouro, mostramos como somos e como nos vemos uns aos outros, sem perder a noção da proporcionalidade.
Equipa Redatorial do Jornal 100Limites
Requiem por uma árvore
Ofereceste-me flores Deste-me frescura,
À tua sombra descansei,
Momentos doces de infância perdida, recordei…
Os teus dias chegaram ao fim,
Eu jamais te esquecerei.
6ºE em Área de Projecto
( poema inspirado na obra ”A Arvore”de Sophia de Mello Breyner Andresen)
O Porto nas mãos - Encontro de surdos de Escolas de Referência
No dia 17 de Novembro passado a ATILGP (Associação de Tradutores e Intérpretes de Língua Gestual Portuguesa) promoveu um convívio entre os surdos das Escolas de Paranhos e de Avelar Brotero. Os alunos visitaram as caves de vinho do Porto Calém, almoçaram juntos no shopping de Gaia, andaram de barco no Rio Douro e conviveram amigavelmente. Foi ainda possível visitar o centro histórico da cidade do Porto, classificado pela UNESCO, em 1996, como Património Mundial: Estação de S. Bento, Igreja de S. Francisco, Palácio da Bolsa, Casa do Infante e Ribeira. Os alunos mostraram-se sempre interessados, curiosos e participativos. Manifestaram vivamente terem gostado da visita e do convívio.
Professora Anabela Mota
Viagem à Capital: dos Conhecimentos à Actualidade
No âmbito do Projecto Comenius, realizou-se, no dia dezanove de Outubro de 2010, uma visita de estudo a Lisboa, na qual participaram alunos e professores checos do supracitado projecto e os seus congéneres portugueses, do Agrupamento de Escolas Eugénio de Andrade.
Por se tratar de um projecto que visa aferir similitudes e diferenças entre a história, monumentalidade, tradições e cultura da República Checa e Portugal, esta viagem à capital objectivou proporcionar o contacto com a cidade mais importante do nosso país, documento vivo de um património inaudito.
Madrugadores, partimos às sete da manhã e, às onze horas visitámos a Torre de Belém, monumento erguido no reinado de D. Manuel I para homenagear os audazes navegadores portugueses que dali partiram à descoberta do desconhecido, funcionando também como atalaia, posto de vigia e local de chegada e partida das naus. No varandim cimeiro, a vista sobre o rio e o Restelo era deslumbrante, com especial relevo para a Fundação Champalimaud ou Fundação para o desconhecido – um exemplar arquitectónico de traça futurista, vocacionado para a investigação no âmbito da biociência e do cancro. Seguidamente, detivemo-nos com o Padrão dos Descobrimentos, erguido para celebrar os 500 anos da morte do Infante D. Henrique, fundador da Escola Náutica de Sagres, e considerado o mentor dos Descobrimentos portugueses. Esculpidas em pedra, nele desfilam figuras emblemáticas da nacionalidade: Infante D. Henrique, à proa, Vasco da Gama, Camões, reis, rainhas e clérigos. Ao lado, a esfera armilar, símbolo do Manuelino e instrumento de navegação. No chão marmóreo a famosa Rosa dos Ventos, onde jazem assinaladas as terras descobertas pelos portugueses, em toda a Costa africana, no Oriente e Ocidente.
Do lado oposto, ao lado do Centro Cultural de Belém, visitámos o Mosteiro dos Jerónimos, ex-líbris do estilo decorativo manuelino, mas de base arquitectónica gótica. No seu interior, encontram-se, à entrada, os túmulos de Camões, Vasco da Gama e, ladeando o altar-mor, os restos mortais de D. Manuel I, de D. Sebastião, infantes e rainhas. Justaposto a este edifício, ergue-se um mais recente, em estilo neo-manuelino, do século XIX e a funcionar como museu.
Após o almoço, iniciámos uma visita relâmpago à Baixa Pombalina, onde salientámos o visionarismo do Marquês de Pombal que, após o terramoto de 1755, determinou que se enterrassem os mortos e se tratasse dos vivos, rasgando a larga Avenida da Liberdade, Restauradores e Rossio, cuja configuração geométrica e ampla foi muito inovadora naquela época.
Em marcha muito lenta, o nosso autocarro permitia-nos seguir de perto os monumentos e as explicações do guia, ora em português ora em inglês, para que nenhum pormenor escapasse aos estudantes e professores checos. De todos os teatros, cinemas, hotéis, lojas de luxo, cafés e pastelarias elegantes, houve tempo para contemplar o belíssimo edifício da antiga Estação do Rossio, o Teatro Nacional, em estilo neoclássico, as paralelas ruas da Prata, do Ouro e Augusta, o Elevador de Santa Justa, do arquitecto Mesnier du Ponsard, discípulo de Gustave Eiffel, a Praça do Comércio, a zona de Alcântara e das Docas, transformada em local de diversão nocturna e uma curta vista do museu de Arte Antiga que é, para nós, o equivalente ao Louvre francês ou ao Hermitage russo.
Com o sol a declinar, abordámos o Parque das Nações, onde se realizou a Expo 98, responsável pela reabilitação desta zona. Fizemos uma curta paragem, junto à moderna estação do Oriente, do famoso arquitecto espanhol, Santiago Calatrava, e ainda nos “refrescámos” na panóplia de lojas do Centro Comercial Vasco da Gama, onde os estudantes compraram as últimas lembranças.
Cerca das 16:20, iniciámos a viagem de regresso que concluímos às 20:30, à porta da escola.
O balanço foi muito positivo, na medida em todos os participantes mostraram enorme satisfação, quando interpelados pelo guia, na recta final, e também pelas palavras de apreço e gratidão dos professores checos pela oportunidade que tiveram de conhecer a capital do nosso país.
Correndo o risco de alguma imodéstia, permitimo-nos afirmar que esta actividade transcendeu os objectivos propostos, na medida em que vimos mais do que o inicialmente previsto mas, também, pelo reconhecimento do Ministério da Educação que foi ao nosso encontro, através de um representante do Projecto Comenius, o qual evidenciou enorme regozijo pelo alcance desta iniciativa e satisfação de todos os participantes lusos e checos.
Maria da Graça Machado
World Teachers’s Day
Being a Teacher – The World’s Noblest Craftsmanship
The World Teachers’ Day, held annually on 5 October since 1994, commemorates the anniversary of the signing in 1966 of the UNESCO Recommendation Concerning the Status of Teachers. It is an occasion to celebrate the essential role of Teachers, who are, in fact, essential players in promoting quality education: they are advocates and catalysts of change.
“100 LIMITES” also wanted to join the spirit of this day and demonstrate the appreciation for the work Teachers do. That is why we interviewed Fátima Veiga, the Teacher of English who coordinates the Language Department in our School.
- Is there any special reason for you to have chosen English as a career?
Well, there are a couple of reasons: first English is our GCS (Global Communication System), we can’t live without it; also I do appreciate the traditions and the cultural aspects, and above all I enjoy using it, its sounds, its pronunciation, the effect it leaves in the air. Try a word like “potato” and repeat it five times – it´s really beautiful…
- What is your favourite sentence in English?
The one I use the most in my classes is “Where there is a will, there is a way”, I find it encouraging for my students.
- Do you like being a teacher of English? Why?
I just love it. I enjoy the language as I said and I love making it possible for my students to learn it, to use it and to grow with it.
- Why do you encourage students to play SuperTmatik?
Playing SuperTmatik is an easy way to learn , particularly new words.
- Would you like to leave a message for the Teachers, since it is World Teachers’ Day?
I wish to congratulate every Teacher for the Art of Educating, the one that brings together knowledge and love, the noblest craftsmanship there is (why not?). I also wish to express a word of recognition for all those Teachers who once taught me and showed me joy and enthusiasm. They really inspired me.