Receita do Amor
Ingredientes
1 criança
500 g de atenção
500 g de carinho
500 g de beijos
Preparação
Logo que tenhas todos os ingredientes, pega na criança e brinca com ela ao teu gosto, e ao dela.
Mistura os 500 g de atenção e os 500 g de carinho e, se a massa não estiver fofa, junta os 500 g de beijos.
Decora o bolo ao teu gosto, levando em conta que o ingrediente mais importante é a tua criança. Se não estiveres bem-disposto para o fazer, explica o motivo ao preparado.
Ruben Tapada, nº 13, 7ºE
Receita para um bom professor
Ingredientes
1 kg de desconto para esquecimento do TPC
50 kg de paciência de qualidade extraordinária
1 colher de fermento para memória de elefante
1 chávena de compreensão em pó
75 l de água (para não ficar muito sólido)
1 chávena de pó mágico para bom sentido de humor
corante cor-de-pele qb (para não ficar branquinho)
Preparação
1. Misture os 50 kg de paciência com o fermento e a água até que fique com uma massa viscosa;
2. Vá misturando aos poucos o pó mágico para o sentido de humor, o desconto para o TPC e a compreensão com uma colher em forma de estrela para o professor ser mais feliz;
3. Por fim, vá adicionando o corante até que fique com a cor desejada e ponha no forno, a 800º para um professor mais bronzeado ou a 400º para um professor mais pálido, durante 23h e 39 minutos.
Sugestão: se quiser que o professor tenha sabedoria é só ir à loja da Bruxa Maria Cidália e comprar um pacote de inteligência em pó.
Boas Aulas!
Pedro Campanhã, nº 10, 7ºE
Receita para uma melhor amiga
Ingredientes
750 g de paciência
300 g de divertimento
800 g de carinho
200 g de inteligência
2 copos de tranquilidade
Preparação
Misture a paciência com a inteligência.
Junte o divertimento e a tranquilidade, acrescentando-os aos outros ingredientes já misturados.
Amasse o carinho com os 2 copos de água morna.
Coloque todos os ingredientes numa bacia e bata.
Leve ao forno a 130º durante 35 minutos.
Bom proveito!
Catarina Sardinha, nº 2, 7ºE
Terra da Cor
Sei de uma cidade distante, num planeta longínquo, chamada Terra da Cor. Lá, todos os habitantes vivem em paz e harmonia. Não há guerras ou discriminação.
São habitantes muito interessantes. São diferentes de nós, mas ao mesmo tempo são iguais. Uma chama-se Francesca. A Francesca tem filhos, dois filhos, marido e um cão. Aparentemente uma família normal, digo eu.
Ela tem os olhos grandes, muito grandes, verdes-água, com pestanas longas, uma cara amarelada com o nariz pequeno e empinado, uma boca igualmente curta, com os lábios carnudos. Tem uma franjinha acima das sobrancelhas e o cabelo afastado das orelhas bicudas. Parece uma autêntica bola.
Convidou-me para ir até sua casa. Quando entrei pela porta cor-de-laranja, vi um espaço vazio e claro. Ela disse-me:
- Terás de pensar nas melhores coisas que te aconteceram, naquilo a que mais dás valor para poderes ver a minha casa.
Achei estranho, tudo aquilo era muito estranho. Não só pelo aspecto das pessoas, mas também pela forma como viviam. Comecei então a pensar nas prendas que recebi e em outras felicidades que a vida me deu. Aos poucos apareceu o sofá, os móveis, as portas e tudo o resto. Mas faltava uma coisa, o chão para lá poder entrar. Aí, ela disse:
- Falta-te o chão, não é? Tenta não ser tão materialista, pensa nas pessoas que te amam.
Pensei nos meus amigos, família, vizinhos, todas essas pessoas que me ajudam e o chão foi aparecendo aos poucos. Era uma sala colorida, bastante confortável e acolhedora e o chão mudava de cor, dependendo do que nós estávamos a pensar. E ali percebi. Aquela cidade harmoniosa e pacífica, apenas o era porque as pessoas que lá vivem não dão valor aos bens materiais, mas sim a quem lhes dá segurança e amor, àqueles sem os quais não poderiam viver, tal como eu não conseguiria habitar uma casa sem chão.
Inês, 9.º B
Para nós o Dia de S. Valentim é:
… um dia muito romântico, especialmente para os namorados,…
… um dia para dar e receber presentes: rosas, bombons, cartas de amor, corações,…
… um dia para sempre relembrar,…
… um dia divertido!
Renata e Rita, 5.º H
Como Fazer uma Partida de Carnaval?
É preciso reunir os seguintes ingredientes:
1-um fato de carnaval que imite um esqueleto, desses que se compram nas lojas de brinquedos e divertimentos, ou se pede emprestado a um vizinho;
2-um urso, ou melhor, um fato de urso, porque um urso pode ser muito perigoso;
3-balões, muitos balões – muito coloridos e muito cheios;
4-uma corda, um cordel ou um cordelinho;
5-molas de pendurar roupa, não das de apertar narizes;
6-é preciso não esquecer a escolha da vítima, sem ela a brincadeira não tem graça nenhuma!
Como fazer?
Antes que a vítima chegue a casa, monta-se com jeito e atenção uma engenhoquice simples, assustadora e que não pode falhar. Devem afastar-se do local da acção os objectos perigosos (coisas que se partam ou que nos partam).
Colocam-se vários balões bem cheios, alguns pousados no chão e outros colados à porta; do lado de dentro, fica o esqueleto enrolado no cordel; mais adiante deve estar o fato de urso, com alguém lá dentro, deitado no chão, muito atento, para na altura certa saltar e dizer :
- Buhbuhbuhbuhbuhbuh…!
Já imaginaram o que vai acontecer? ~
A vítima abre a porta, pisa os balões, que estouram, com o movimento da porta, o esqueleto desenrola-se e aparece, o urso salta .
Não se esqueçam de preparar um bom copo de água, porque a vítima vai precisar, e muito, para recuperar do susto.
João António, 5º H
Carta ao Planeta Terra
Porto, 6 de Janeiro de 2011
Querido Planeta Azul,
Sei que a tua vida não está muito bem, mas tenho feito os possíveis para a melhorar. Tentei ajudar-te, reciclando o lixo e alertando as pessoas para o teu péssimo estado. Há muita poluição, espécies de animais em vias de extinção, cada vez cortam mais árvores e o oxigénio começa a faltar.
Tenho pena que as pessoas não se estejam a preocupar contigo, por isso lentamente continuas a apodrecer.
Desejo-te sorte para o resto da tua vida e podes contar comigo para o que der e vier.
Com a amizade sincera,
a turma do 7ºE
Grandes primeiras frases
Todos gostamos de ouvir ou de ler uma boa história… e, certamente, todos gostaríamos de saber contar uma história que pudesse encantar ouvintes, leitores, amigos, pessoas a quem nos prendem laços de afecto.
Para o conseguirmos, não podemos falhar na primeira frase. A primeira frase, a frase de abertura, é decisiva para captar a atenção e o interesse de quem nos ouve ou nos lê.
Alguns alunos fizeram a experiência de escrever uma primeira frase cativante. Vejam os resultados e tentem desenvolver um conto, ou até mesmo um romance, a partir daquela que mais vos agradar.
Grandes Primeiras Frases, nascidas no 9.º B
Falo-vos do dia em que deixei de sentir… – António Bernardo
Era tudo tão escuro! – Inês
Todos os jardins de rosas têm um senão. – Ana Cláudia
Quando acordei, estava completamente alterado – teria sido o fim do mundo? – Guilherme
Depois do que vos vou contar, ninguém morreu, ninguém amou, ninguém viveu. – Bernardo Gaia
Três extraterrestres, armados em valentões, invadiram a Terra, em busca da planta da vida que os há-de salvar da extinção, e viram-se envolvidos em mil e uma aventuras, quando perderam os óculos especiais. Sara
Paradoxalmente, a evidência nem sempre se vê, mas pode seguir a nossa vontade – o amor não se escolhe, sente-se – esta é a história de um amor evidente, que ninguém viu e foi sentido profundamente pela heroína.
Sílvia
Tudo podia acontecer, menos o que vos vou contar. – Ricardo Pinho
O primeiro dia do meu purgatório foi o último dia em que eu fui realmente feliz. – Ana Sofia
Estrelou-se progressivamente a escuridão nocturna. – Gil
Uma resposta mudou a minha vida. – Mariana
Não quero saber o quê, como, quando, com quem nem onde, apenas quero saber alguma coisa. – Juliana
Grandes Primeiras Frases, nascidas no 7.ºA
Os mortos vivem e os vivos morrem. / Eu conheço-te e tu não me conheces. – Joel
Morrer é fácil, viver é mais difícil. – Sofia
A paixão é levada a julgamento. – Ana Catarina
A vida não é sempre como a queremos, porque as crianças às vezes não conseguem viver sem a sua própria família. Mesmo assim, tentam viver a sua vida. – Rafaela
Numa noite de grande tempestade, estava eu sentado na minha velha cadeira, que chiava, com o meu gato nas pernas, deitado a ronronar, de frente para a lareira, quando… - José
O mundo vai girar à volta de mim, mas isto é só o começo. – Tomás
Tudo na vida tem um início e um fim. – Renato
A palavra céu só tem três letras, mas dentro dela cabe o infinito. Maria
O mundo é grande e é pequeno – é o que eu penso quando olho para as estrelas, pois sei que ainda há muitas coisas por descobrir. – João Azevedo
Todos conseguem mentir, mas nem todos sabem representar. – Beatriz
Posso não ter asas, mas isso não quer dizer que não consiga voar. – Beatriz
Há muito tempo, aconteceu uma coisa que ninguém conseguiu perceber, nem eu. - Bruna Almeida
Chegara o dia de ir para o palco, mas eu não sabia se iria convencer a plateia. - Bruna Almeida
O Escravo da TV
Numa tarde de Verão, o Calvin estava em sua casa muito entretido a ver televisão. Entretanto, o seu amigo Hobbes, um tigre muito sensato, chegou à sua beira e perguntou-lhe:
- O que estás a ver?
- Lixo! Este programa é insultuoso para um miúdo de seis anos! – reclamou Calvin.
- Então porque ficas a vê-lo? – perguntou Hobbes.
- Todos os outros programas são piores! – exclamou Calvin.
Hobbes coçou a cabeça com um ar pensativo e quis saber:
- Então porque vês televisão?
- Não há mais nada para fazer! – respondeu, acomodado.
O tigre, muito espantado com a resposta que acabara de ouvir, gritou:
- NADA PARA FAZER! Podias ler um livro! Ou escrever uma carta! Ou dar um passeio!
E continuou, indignado:
- Quando fores velho, vais lamentar teres recordações desta bodega como memória!
- Sem dúvida. – respondeu o Calvin sem tirar os olhos da TV.
Hobbes manteve-se de pé, também ele com os olhos especados no aparelho.
Por fim, o tigre não resistiu às imagens que provinham da caixa mágica que nos faz seus escravos.
Sentou-se, então, atrás do Calvin e ficaram ambos a assistir àquela bodega!
Maria Inês S. C. Moreira 6ºD, n.º 12
(Texto criado a partir de uma BD)
O que é o sucesso?
Depois de pensar um pouco sobre o que é a palavra “sucesso”, resolvi procurar no dicionário. Encontrei o “sucesso” na página 384, e li: “aquilo que se sucede ou sucedeu; acontecimento. Resultado bom ou mau; êxito; resultado feliz”.
Não ficámos completamente satisfeitos com esta definição e resolvemos consultar o dicionário de sinónimos. Aí a lista de palavras era grande, chamaram-nos a atenção as seguintes: “êxito; resultado; sucedido; sucedimento; triunfo; vitória”.
Portanto, concluímos: o sucesso é o resultado feliz de um trabalho, de uma atitude positiva que tem por base uma opção pessoal. Pode ter-se sucesso nos negócios, nos estudos, no grupo de amigos, etc, etc…
Foi então que um aluno da turma apresentou o caso do José como um exemplo de sucesso. O rapaz tinha boas notas na escola, sucesso escolar; tinha um grande sentido de humor quando estava com os colegas, sucesso no grupo de amigos. Talvez por tudo isto, tenha sido o José o escolhido pelo F.C.P. para integrar uma equipa de alta competição. Este convite, que deixou muita gente enciumada, abriu-lhe muitas portas para novas oportunidades de sucesso.
Chegámos, pois, a uma grande conclusão: o sucesso constrói-se de pequenos ou grandes nadas!
Texto colectivo do 7ºB